A linha da DS Citroen está se esforçando para se firmar definitivamente no meio das marcas de luxo. Seu caminho segue o mercado atual: os SUVs. Seguindo o mercado, a marca aproveita o Salão de Genebra para revelar o novo modelo, chamado de DS 7 Crossback. Embora tenha elementos que lembrem os modelos da Audi e da Lexus, o primeiro utilitário da linha DS tem sua personalidade própria. Sua frente chama atenção com seus belos faróis com elementos imitando jóias caras, que acendem um facho de luz roxo assim que as portas do modelo são destravadas.
O desenho de sua traseira remete bastante ao Audi Q5, tanto no formato de suas lanternas, quanto no seu recorte da tampa do porta-malas que invade suas laterais. Com um interior bem acabado, sua cabine é revistido com um couro do tipo Nappa, com costuras aparentes por todos os lados (Inclusive em seu console central, algo raro na categoria). Os seus apliques cromados no console central são texturizados e possuem um acabamento resultado de uma técnica de gravação de sulcos chamada guiloche, bastante utilizada na alta relojoaria.
Além disso, duas telas de 12 polegadas foram adotas pela linha DS: Uma delas substitui o quadro de instrumentos analógicos e a outra está posicionada no centro da cabine, exibindo informações da central multimídia, computador de bordo e GPS. Seus botões lembram os comandos de um avião, que podem até ser feitos de cristal.
O modelo possui 4,57 metros de comprimento, 1,62 metros de altura, e 1,89 metro de largura. O DS 7 virá com seis opções de motorização. O destaque vai para a híbrida E-Tense, que traz um motor a gasolina de 203 cavalos de potência com dois motores elétricos (Sendo um para cada eixo), de aproximadamente 110 cavalos cada, totalizando uma potência de 304 cavalos de potência.
Possuindo também, 3 modos de condução (100% elétrica, híbrida e modo combinado), e autonomia de 59,5 km rodando apenas com eletricidade. O tempo de recarga estimado é de 4 a 5 horas, caindo para 2 horas e meia com um carregador rápido. Além disso, o modelo terá três motorizações a gasolina, sendo duas turbinadas com 180 cavalos de potência ou 225 cavalos de potência e a Puretech de 130 cavalos de potência. E duas configurações movidas a diesel (BlueHDI de 130 ou 180 cavalos).
Sua transmissão é uma automática de oito velocidade em todos os casos, contribuindo para reduzir o consumo de combustível em até 5% comparando com a antiga caixa de seis marchas utilizada nos modelos da DS. Junto com isso tudo, a generosa lista de itens de série inclui piloto automático adaptativo, reconhecimento de placas de trânsito, sistema de correção de trajetória (Que vira a roda ao identificar que o carro está invadindo a faixa de rolagem vizinha em velocidade entre 29 km/h e 180 km/h), DS Park Pilot (Sistema de estacionamento autônomo que dispensa o uso de pedais e do câmbio), câmera de visão noturna e detector de fadiga.
Uma ótima novidade é o inovador sistema de regulagem de intensidade do facho de leds, aumentando a abrangência lateral ou a intensidade da luz, com ajustes específicos para a cidade, campo, estradas, clima adverso e luminosidade máxima.
Para marcar a chegada do modelo ao mercado, a DS iniciará as vendas com a edição La Première. Oferecida apenas nas motorizações mais potentes da gama (BlueHDI 180 e THP 225), o SUV terá apenas três opções de cores, sendo Cinza, Branco e Preto, com couro na cor contrastante e acabamento especial.
A edição limitada poderá ser encomendada apenas entre 7 de março e 31 de dezembro de 2017. O modelo será produzido nas plantas do grupo PSA na França e na China.
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