Audi apresenta nesta segunda (29) a nova geração do A4 na Alemanha.
Revelado nas versões sedã e perua (ambas com chegada simultânea ao mercado), o
modelo incorpora as evoluções trazidas por lançamentos recentes, como o Q7 e o
TT, e promete eficiência energética até 21% superior aos níveis da linhagem
atual. A marca garante ser referência na categoria, mas a concorrência formada
por Mercedes Classe C, BMW Série 3 e Jaguar XE não deve dar trégua.
De acordo com a Audi, o novo A4 é o mais econômico, seguro e tecnológico
produzido até hoje. Além disso, o coeficiente aerodinâmico de apenas 0,23 é
anunciado como o melhor entre os sedãs médios de luxo. Apesar da eficiência, as
dimensões cresceram: agora são 4,72 metros de comprimento (contra 4,70 do
atual) e 2,82 metros de entre-eixos (ante 2,80 metros). A largura também
cresceu 2 cm (totalizando 1,84 metro), mas o altura foi mantida em 1,42 metro.
No porta-malas o sedã leva 480 litros e a perua 505 l.
O interior acompanha as novidades externas, com diversos avanços na
comparação com a cabine atual. Logo de cara, o destaque tecnológico fica por
conta de quadro de instrumento totalmente digital semelhante ao do novo TT, com
tela de 12,3 polegadas. No alto do painel a tela de 8 polegadas abriga o
sistema de entretenimento, operado através de um controlador rotativo
posicionado à frente da alavanca de câmbio. Superfícies revestidas em couro e
detalhes em alumínio também chamam atenção.
A adoção da plataforma MLB Evo possibilitou redução de peso de até 120 quilos, com consequências diretas na dinâmica e na performance. Sob o capô, gama será formada por motores de quatro e seis cilindros a diesel e gasolina. O propulsor de partida é um 1.4 TFSI de 150 cv, seguido por um 2.0 TFSI (190 ou 252 cv), um 2.0 TDI diesel (150 ou 190 cv) e um 3.0 TDI (218 ou 272 cv). Além disso, a carroceria Avant terá uma variante g-tron, com motor 2.0 TFSI de 170 cv movido a gás natural comprimido.
O câmbio padrão é uma caixa manual de seis marchas, recentemente desenvolvida e cerca de 16 kg mais leve que a transmissão anterior. Opcionalmente é oferecido o câmbio S-Tronic de sete marchas, em substituição ao atual CVT. O modelo 3.0 TDI, porém, tem a exclusividade de usar a transmissão automática de oito marchas, que também passou por uma série de revisões. A tração é dianteira, com o sistema quattro sendo oferecido como opcional.
Substituto do motor 1.8 TFSI usado ainda hoje, o bloco 1.4 TFSI promete aceleração de 0 a 100 km/h em 8,9 segundos e consumo de 20,4 km/l (21% a mais de eficiência). Já o propulsor 2.0 TFSI, tratado pela Audi como “revolucionário”, garante aceleração em 7,3 segundos e consumo de 20,8 km/l. Nos dois casos os números levam em conta as versões equipadas com câmbio S-Tronic e tração dianteira.
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