O governo federal desistiu nesta terça-feira (17) de adiar a obrigatoriedade de airbags e ABS em 100% dos carros fabricados no Brasil. A regra, definida pelo Conselho Nacional de Trânsito em 2009, passa a valer em 1º de janeiro de 2014. Este ano, 60% dos carros nacionais já saíram de fábrica com esses equipamentos de segurança.
No entanto, uma reunião marcada para o dia 23 pode decidir por uma exceção à Volkswagen Kombi, cuja estrutura não permite a instalação dos equipamentos.
De acordo com o ministro Guido Mantega, o governo estudará beneficiar a perua da Volks por ela não ter similar no mercado. O modelo teria de ser extinto com a introdução dos novos itens.
"Não houve resistência das montadoras em criar um waiver [perdão] para a Kombi porque o produto não tem concorrência. Não é caminhonete, não é automóvel. Não é veículo. É um produto diferente, sem similar", explicou Mantega.
Segundo o ministro, a Fiat pediu que o Mille também fosse isento da exigência, mas não houve concordância das outras empresas porque ele tem similares na concorrência capazes de receber airbags e ABS. Assim, o compacto da Fiat deve ser extinto no próximo ano.
HISTÓRICO
Na semana passada, o ministro da Fazenda havia especulado sobre a possibilidade de liberar 20% dos carros da obrigatoriedade em 2014 justamente a partir de reivindicação do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Este defendia que fossem 10% em 2014 e 10% em 2015, chegando aos 100% apenas em 2016. De acordo com os trabalhadores, cerca de 4.000 empregos estão ameaçados pelo fim da produção da Volkswagen Kombi.
A principal preocupação do governo, segundo Mantega, era a preservação do emprego. Barrar o eventual aumento de preços de R$ 1.000 a R$ 1.500 em carros que passariam a ter os equipamentos era secundário.
Representantes da Anfavea (associação dos fabricantes) também estiveram em Brasília (DF) nesta terça e participaram de reunião com Mantega, os metalúrgicos e o titular da pasta da Indústria, Fernando Pimentel.
Depois do encontro, Mantega afirmou que houve compromisso de evitar demissões no setor automotivo em 2014. O ministro também disse que o IPI (imposto sobre industrializados) não terá mais desconto em 2014. O benefício se encerra no próximo dia 31, o que já pode provocar algum reajuste de preços no começo do próximo ano.
Créditos: Uol Carros
HISTÓRICO
Na semana passada, o ministro da Fazenda havia especulado sobre a possibilidade de liberar 20% dos carros da obrigatoriedade em 2014 justamente a partir de reivindicação do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Este defendia que fossem 10% em 2014 e 10% em 2015, chegando aos 100% apenas em 2016. De acordo com os trabalhadores, cerca de 4.000 empregos estão ameaçados pelo fim da produção da Volkswagen Kombi.
A principal preocupação do governo, segundo Mantega, era a preservação do emprego. Barrar o eventual aumento de preços de R$ 1.000 a R$ 1.500 em carros que passariam a ter os equipamentos era secundário.
Representantes da Anfavea (associação dos fabricantes) também estiveram em Brasília (DF) nesta terça e participaram de reunião com Mantega, os metalúrgicos e o titular da pasta da Indústria, Fernando Pimentel.
Depois do encontro, Mantega afirmou que houve compromisso de evitar demissões no setor automotivo em 2014. O ministro também disse que o IPI (imposto sobre industrializados) não terá mais desconto em 2014. O benefício se encerra no próximo dia 31, o que já pode provocar algum reajuste de preços no começo do próximo ano.
Créditos: Uol Carros
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